Transformação digital e social

Sabemos que o Brasil é um país rico em suas dimensões geográficas e ao olharmos as diferenças nas pessoas - núcleos, estilos e demais peculiaridades - podemos muito bem dizer que vivemos em um território em que predominam uma mestiçagem e toda carga cultural que vem com ela. Apesar da pluralidade, não podemos negar que há muita desigualdade quando pensamos nas minorias. Em razão disso, desenvolver estratégias para contribuir com mudanças positivas na sociedade, se tornou tarefa crucial para empresas de diversos setores do mercado, principalmente para empresas de TI.

Ao analisar o cenário atual do setor de TI, pelos viés de inclusão de minorias, notamos que há (sem dúvidas) pontos a ser melhorados. Segundo pesquisa do CIO 2019, realizada por Harvey Nash com parceria da KPMG, a cada 5 profissionais da área de tecnologia da informação, apenas 1 é mulher. Em posição de liderança, as mulheres representam apenas 12% no setor.

Aqui no Brasil, a primeira turma de Ciências da Computação da USP (ano 1974) possuía uma maioria feminina, dominando 70% da classe de aula. Já em 2016, em turmas do mesmo curso, como as mulheres representavam apenas 15%.

Até este momento, não existe um estudo detalhado sobre a quantidade de negros na área de TI no Brasil. Contudo, para explorar a pesquisa Salve nossas Cidades: Alimentando a Revolução Digital – Estado da América Negra 2018, pode ser notado que os negros preenchiam apenas 5,8% de cargas na esfera tecnológica dos EUA.

 Sabemos que há muito a aprender, mas porque a indústria de tecnologia pode impulsionar um ambiente de igualdade e como isso pode ser feito? 

O setor de tecnologia é pioneiro em promover igualdade e acessibilidade. Diariamente, profissionais buscam formas de proporcionar uma rotina de conforto e facilidade para pessoas de todo o mundo – desenvolvendo plataformas, softwares, dispositivos eletrônicos e outros mecanismos. Uma indústria que promove uma intervenção digital, também é capaz de propiciar uma transformação social. Mas a missão é de todos.

Cabe às empresas de tecnologia criar uma cultura organizacional inclusiva e longe de preconceito. Ações sociais - lideradas por representantes de minorias dentro das corporações – além de contribuir para a visibilidade positiva dessas condutas, ajuda na propagação de boas práticas.

É sabido, também, que uma organização que aposta na diversidade está mais sujeita à vitória, uma vez que o contato com o "diferente" estimula a criatividade (essencial no setor de TI) e leva à inovação.

Por fim, a tecnologia promove mudanças. O Podemos utiliza um comando de voz para controlar máquinas e mudar o rumo do nosso dia (como exemplo da Internet das Coisas, IoT). Nada mais justo que um segmento que revoluciona o mundo digital, contribua da melhor forma possível - por meio da voz, estratégia e ação - para beneficiário da realidade das pessoas que representam a minoria da sociedade que a cerca.

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